É comum quem enxergue o sexo oral apenas como uma preliminar, retirando-o da categoria “sexo”. O problema é que tal pensamento pode levar a menores cuidados na hora da prática, que também pode causar transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Mas sexo oral é sexo?
Sim. Toda vez que há contato direto entre mucosas — que é esse revestimento interno do corpo humano, presente na boca, na vagina e no pênis, por exemplo —, ou de mucosa com alguma secreção, existe risco de transmissão de ISTs. É por isso que o sexo oral deve ser praticado com proteção, ou seja, com preservativo. Há no mercado diferentes marcas de preservativos com sabores variados para tornar a prática ainda mais prazerosa.
Quem corre mais risco de se contaminar?
Considerando que o sexo oral seja feito sem proteção, a pessoa que está praticando corre mais risco de se contaminar do que a pessoa que está recebendo. Afinal, ela está colocando a boca em contato com a mucosa e as secreções alheias. Contudo, quem recebe também não está livre de se contaminar.
Como se proteger no sexo oral?
O preservativo é o principal aliado da proteção na hora do sexo oral. Se quem estiver recebendo for um homem, o preservativo deve ser utilizado de maneira convencional e pode ser interessante apostar nos saborizados.
Já se o sexo oral for feito em uma mulher, existem duas opções: cortar o preservativo, abri-lo e colocar entre a boca e a vagina, formando uma espécie de barreira que impede o contato direto. Outra possibilidade é utilizar, da mesma forma, o filme de PVC (aquele para embrulhar alimentos).
Fonte: https://doutorjairo.uol.com.br/